Deputados estaduais pressionaram o Governo Federal em relação ao preço do diesel e do biodiesel. E deu certo, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou o aumento da mistura obrigatória do biodiesel ao diesel no país. Em uma semana de pressão de entidades, da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel – FPBio e Frente Paos Biocombustíveis da Assembleia Legislativa, coordenada pelo deputado Elton Weber (PSB), solicitarem um cronograma o CNPE definiu hoje a elevação gradual para 15% até 2026. Atualmente, o percentual em vigor é de 10%.

O documento conjunto com o presidente da Assembleia, Vilmar Zanchin (MDB) teve como destino cinco ministérios e Congresso Nacional. O deputado Elton Weber considerou a decisão extremamente positiva para o fortalecimento do Programa Nacional de Biodiesel do ponto de vista econômico, social e ambiental, com reflexos diretos na indústria e na agricultura familiar. Com 9 unidades industriais em operação, o Rio Grande do Sul produziu 1,5 bilhão de litros em 2022.

O parlamentar destaca que 62% das 72 mil famílias de agricultores familiares que fornecem ao programa estão no Rio Grande do Sul. “Valeu a luta, o Estado é o principal produtor de biodiesel do país, somente ano passado as aquisições da agricultura familiar representaram 57% do total nacional de R$ 8,8 bilhões no Brasil. E a partir de agora, as empresas também terão segurança para desenvolver os seus projetos”

De acordo com o novo cronograma, o percentual de biodiesel subirá para 12% em abril de 2023, para 13% em 2024, para 14% em 2025 e para 15% em 2026.

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