Foto: Divulgação

Uma das propostas do candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, é manter o Auxílio Brasil de R$ 600 a partir de janeiro de 2023. O candidato falou hoje (25), que caso eleito, vai dialogar com o Congresso Nacional ainda este ano. O Projeto de Lei Orçamentária Anual prevê o benefício com valor de R$ 405 a partir do ano que vem. 

No entanto, ele voltou a defender o programa nos moldes do extinto Bolsa Família. “O Bolsa Família tem condicionalidade. Ou seja, as pessoas para receberem o Bolsa Família tem a obrigatoriedade de manter os filhos na escola, de dar vacina nas crianças. Se for uma mulher que seja gestante, tem obrigação de fazer todos os exames”, ressaltou.

Além do benefício, o candidato citou o que pretende fazer mudanças no orçamento para aumentar os recursos destinados à educação. “A gente tem que fazer um esforço muito grande, inclusive remanejamento de verba dentro do orçamento, para que a gente não deixe a educação de fora”, enfatizou.

Para ele, a área deve ser tratada como investimento prioritário para o Brasil. Lula também disse ser contra o teto de gastos, emenda à Constituição aprovada em 2016 que estabelece limite para as despesas do governo federal. “Sou contra o teto de gastos, porque quando você fez o teto de gastos você estava pressionado pelo sistema financeiro, que queria receber aquilo que o Estado lhe devia”, disse.

Na opinião do candidato, é preciso haver flexibilidade no controle dos gastos para permitir investimentos que tragam retorno ao país. “A responsabilidade fiscal está dentro da concepção de governo que tenho. A gente não pode gastar mais do que arrecada. Mas a gente pode contrair uma dívida se for construir um ativo novo, alguma coisa que signifique aumentar a produtividade do país, o escoamento de produção, a qualidade daquilo que produzimos”, defendeu.

O segundo turno das eleições para a presidência da república acontece no próximo domingo (30).

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