Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O mercado financeiro reajustou suas previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do Brasil. De acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central, a estimativa para a inflação em 2023 caiu de 4,86% para 4,75%.

Para os anos subsequentes, as projeções também foram divulgadas. Em 2024, a expectativa é de que a inflação atinja 3,88%. Já para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para ambos os anos.

É importante observar que a estimativa para 2023 está no limite superior da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,25%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o que significa que o limite superior é de 4,75%. O Banco Central alertou que existe uma probabilidade de 67% de que o índice oficial de inflação ultrapasse o teto da meta em 2023.

Além disso, as projeções para a taxa básica de juros, a Selic, indicam que ela deve encerrar 2023 em 11,75%. Para o final de 2024, a previsão é de que a taxa caia para 9% ao ano. Já para 2025 e 2026, a expectativa é de que a Selic se estabilize em 8,5% ao ano para ambos os anos.

No que diz respeito ao crescimento da economia brasileira, a projeção para 2023 permanece em 2,92%. Para 2024, a expectativa é de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,5%, enquanto as previsões para 2025 e 2026 apontam para uma expansão de 1,9% e 2%, respectivamente.

Quanto à cotação do dólar, a previsão é de que a moeda americana encerre este ano em R$ 5 e que atinja R$ 5,05 no final de 2024.

 

*Com informações da Agência Brasil

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