A despesa total do orçamento de 2022, ontem sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, chegará a R$ 4 trilhões e 730 bilhões. Do total, R$ 1 trilhão e 880 bilhões terá como destino o refinanciamento da dívida pública federal. É a carga que sucessivos governos legaram. Pedir dinheiro emprestado foi como uma espécie de esporte, fácil e descomprometida de praticar. A conta, bem… a conta acaba jogada no bolso de cada brasileiro.
Coisas nossas, muito nossas
Estranho país em que sucessivos administradores públicos não foram julgados ou pagaram, mesmo tendo provocado situações de insolvência.
Falta levantar a cortina
O histórico do endividamento público no Brasil, que tem quase dois séculos, ainda precisa ser contado em detalhes. Vergonhosa nuvem encobre. A Constituição garante que nosso regime é de poder visível, verificável, conferível em todas as suas deliberações. O resto vira conversa para ocultar outros interesses. Na democracia, o caráter público torna-se a regra e o segredo, uma exceção que não se admite.
Em todas as frentes
Consulta à Agenda de Licitações desta semana mostra a complexidade da gestão do governo do Estado. Vai desde a contratação de Serviço de Atenção Domiciliar para pacientes residentes em Santo Ângelo, Canoas e Porto Alegre, de forma complementar ao Sistema Único de Saúde, até a compra de veículos. Passa por escolha de empresa para a prestação de serviço de transporte escolar em Santa Maria, aquisição de equipamentos e materiais médico-hospitalares e de enfermagem, mais envelopamento e proteções das Escadas Internas do Centro de Atendimento Socioeducativo de Santa Maria, entre outros itens.
Para que lado irão?
Como partido democrático, a prévia do MDB para escolha do candidato ao governo do Estado, entre Gabriel Souza e Alceu Moreira, não deve provocar tempestade em copo d’água. Trata-se de um fato normal. O único segredo ainda não desvendado é quanto às preferências de Pedro Simon e José Ivo Sartori. Até ontem à tarde, mantinham silêncio. Serão decisivos pela influência que exercem.
A favor da jogatina
O projeto de lei 2796/21, que está na fila de votação na Câmara dos Deputados, regulamenta a fabricação, a importação, a comercialização e o desenvolvimento de jogos eletrônicos no País. A proposta exclui expressamente as máquinas de caça-níquel e outros jogos de azar. Quem garantirá?
Recorrendo a uma frase usada em rodas de bar, “contem outra, excelências…”
Espelho revelador
Os 25 anos da Agência e da Rádio Senado serão assinalados no próximo sábado. Prestam um serviço a leitores e ouvintes, mostrando o pouco que a maioria dos parlamentares faz.
Sempre atentos
Entrevistado ontem no Programa Manhã RDC, o tenente-coronel Isandré Antunes, chefe da Operação Verão do Corpo de Bombeiros Militar, relatou detalhes sobre a seleção dos 973 guarda-vidas que atuam nas praias do Litoral e nos balneários de águas internas. A partir de outubro, foram aceitos candidatos entre 18 e 55 anos. Os testes iniciais incluíram nadar 200 metros em menos de 5 minutos e correr 1.600 metros em até 8 minutos. Os aprovados participaram do curso de 21 dias que inclui provas no mar.
Prontos para imprevistos
Os examinadores avaliaram o preparo emocional dos pretendentes às vagas de guarda-vidas, que precisam enfrentar grandes desafios como mar revolto e situações de emergência. O número de mulheres vem aumentando a cada ano e agora atinge 60.
As operações se estenderão até 30 de março, porém a partir do dia 6 com redução do efetivo.
Lembretes necessários
O tenente-coronel Isandré Antunes recomenda à população: 1) para entrar no mar, procurar local onde estão os guarda-vidas; 2) os pais devem manter contato visual permanente com suas crianças. Nas guaritas, são fornecidas pulseiras para facilitar a identificação. Nesta temporada, foram registrados 400 casos de crianças sem rumo. “A criança não se perde, quem perde a criança é o adulto”, complementa Antunes.