Parlamentares têm mais seis dias para apresentar emendas. Foto: Celso Bender/Assembleia Legislativa

O governo Leite se prepara para enfrentar o primeiro grande teste na Assembleia Legislativa: aprovar a proposta de reajuste salarial do magistério. Os professores rejeitaram o aumento de 9,45%. A oposição articula emendas para atender reivindicações da categoria.

O Projeto de Lei 139 do Executivo, que trata do tema, tramita em regime de urgência na Assembleia. O governo quer aprovar a matéria sem aumentar o percentual. Mas os professores querem aumento de 19,45%, provocando divergências em plenário.

O deputado Adão Pretto Filho, do PT, entende que o Estado tem condições de atender o pleito dos servidores da rede pública estadual sem provocar um rombo na receita. Os partidos de oposição estão articulando emendas ao projeto de reajuste enviado pelo Executivo. Uma delas mantém a parcela de irredutibilidade, que o governo quer retirar.

Já a deputada Delegada Nadine, da base aliada, entende que o Estado chegou no limite fiscal com o reajuste proposto, um valor que atende o piso nacional da categoria de 4.420,00. Os parlamentares têm mais seis dias para apresentar emendas.

Depois o projeto de reajuste deve ser apreciado na sessão do dia 4 de abril. A meta do governo é garantir a votação a tempo de aplicar o reajuste na folha de pagamento do mês que vem.

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