Depois da demissão de Jair Ventura, coube a Eduardo Barros, head coach das categorias de base do Juventude, a incumbência de comandar a equipe contra o Grêmio. E o técnico interino gostou do que viu no empate em 1 a 1 na Arena, mas ressaltou o foco no jogo a jogo enquanto o clube define quem será o novo treinador.

“Analiso de forma positiva. Conseguimos fazer um jogo muito equilibrado contra um dos gigantes do futebol brasileiro. Mostra a força da nossa equipe, a qualidade dos nos jogadores, e que podemos reverter essa situação difícil em que a gente se encontra”, avaliou Barros, lembrando que, mesmo com a boa atuação, o Juventude segue na zona de rebaixamento do Campeonato Gaúcho, ainda sem ter vencido na competição.

Contra o Grêmio, o alviverde adotou uma estratégia diferente da que vinha sendo executada com Jair Ventura. Um novo esquema tático – 5-4-1 sem a bola, 3-4-3 com ela – foi utilizado. Barros explicou que o plano de jogo foi montado a muitas mãos. “A estratégia foi construída coletivamente, com o departamento de análise de desempenho do clube, o auxiliar Lucas Zanella e até a direção, escolhendo quais seriam os melhores jogadores para este jogo, considerando os desfalques que tínhamos”, contou.

O Juventude segue na busca por um novo técnico. Depois da recusa de Lisca, o nome de Jorginho ganha força nos bastidores do clube. Diante disso, Barros planeja um passo de cada vez. “Prefiro pensar jogo a jogo. Se estiver no comando até o jogo de quinta-feira, vou sentar com toda equipe técnica para discutir a estratégia para o jogo contra o São José, e assim sucessivamente até o momento que a direção entender que deva ser eu o treinador de forma efetiva ou trazer outro treinador para dar prosseguimento ao trabalho”, frisou.

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