Em meio aos manifestos que antecedem o 7 de Setembro, falta um que conclame à mediação para superar as dificuldades políticas, tão prejudiciais à estabilidade. A briga no andar de cima não interessa à maioria da população, que teme a volta da inflação, o aumento da taxa de juros e o desemprego.

A tentativa de distensionar não custa, mesmo que os resultados iniciais possam não ser os esperados.

 

Assiste no camarote

A oposição está satisfeita com os conflitos. Tanto que se mantém, praticamente, em silêncio. Concluiu que não precisa gastar cartuchos.

 

Ensinamento

Voltar aos textos do estadista Winston Churchill sempre acrescenta:

“A política é tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra, as pessoas só podem ser mortas uma vez; na política, podem ser mortas diversas vezes”.

 

Tarefa urgente

O preço dos combustíveis nas refinarias é a metade do cobrado nos postos. A margem de lucro no percurso, envolvendo as distribuidoras, precisa ser melhor explicada pelo governo.

Corrida contra o tempo

Restam quatro semanas para que o Congresso Nacional vote mudanças no Código Eleitoral. É a condição para que possam valer a 2 de outubro de 2022. Para evitar casuísmos, alterações devem ser aprovadas até um ano antes da ida às urnas.

Hábito imutável

Como quase sempre, as mudanças no Código Eleitoral são decididas por caciques partidários em salas fechadas. A sociedade, a quem é servido o prato feito, não dá opinião sobre o cardápio.

Reconhecimento

A Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça, presidida por Leonardo Lamachia, entregou sábado, na Expointer, a Medalha Paulo Brossard a personalidades e líderes com atuação destacada no agro gaúcho. O vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, foi um dos homenageados.

Há muito por fazer

                  Quarta-feira será assinalado o Dia Mundial da Alfabetização, instituído em 1967 pela Organização das Nações Unidas. A estimativa é de que existam 800 milhões de adultos no mundo que não sabem ler ou  escrever. A lista dos países com maior número de analfabetos começa pelo Sudão do Sul (73% da população). Na sequência, Afeganistão (71,9%); Burkina Faso (71,3%); Níger (71,3%) e Mali (66,6%).

Percentual reduzido

    A mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada em 2019, mostrou que 6,6% da população brasileira é analfabeta. Em 2004 eram 11,5%.

Protagonismo equivocado

    O Senado debate a criação do Sistema Nacional de Educação para aumentar a cooperação entre União, estados e municípios. Quando os parlamentares não têm propostas para solucionar problemas, formam comissões que elaboram sistemas. Planos para combater o analfabetismo existem há décadas.

 

Sob pressão

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, jogou a toalha após um ano no cargo. Não suportou as críticas à gestão durante a pandemia, que fizeram seus índices de popularidade caírem. Sexta-feira, anunciou à Imprensa em Tóquio que não vai se candidatar à reeleição como líder de seu partido, o Liberal Democrata, na prévia marcada para 29 de setembro.

 

Novo foco de atrito

Parlamentares governistas insistem, mas a sabatina de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a vaga do ministro Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF), vai sendo adiada. A definição é do presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre, que não tem pressa.

Mudança necessária

Lento também segue o andamento dos projetos que pretendem alterar a forma de escolha dos ministros do STF. Um deles é do senador Lasier Martins. Cabe ao presidente da República, o que determinou a politização e conflitos nos últimos 20 anos. Quanto às sabatinas, têm sido no clima do chá das 5 da tarde. Porém, com Mendonça, poderão servir um café amargo.

   

Pedindo demais

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, semana passada, rejeitou o projeto de lei que exigia dos provedores de acesso à Internet a manutenção de centros para usuários compulsivos em cada cidade em que atuem.

 

Momento de conciliação

Amanhã, vão se completar 60 anos da posse de João Goulart na presidência da República. Cinco dias antes, o Congresso Nacional aprovou a emenda constitucional que criou o regime parlamentarista. Foi o ponto final do Movimento da Legalidade, iniciado no Palácio Piratini a 26 de agosto.

Participaram da sessão os senadores gaúchos Daniel Krieger, Mem de Sá e Guido Mondin. Os deputados federais do Rio Grande do Sul eram: Adylio Viana, Arno Arnt, César Prieto, Clóvis Pestana, Coelho de Souza, Croacy de Oliveira, Daniel Dipp, Daniel Faraco, Fernando Ferrari, Floriceno Paixão, Giordano Alves, Hermes de Souza, Joaquim Duval, Lino Braun, Nestor Jost, Paulo Mincarone, Raul Pilla, Raymundo Chaves, Ruy Ramos, Tarso Dutra, Unírio Machado, Victor Issler e Wilson Vargas.

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