| Redação RDC TV |

O governo do Rio Grande do Sul lançou hoje (17), em cerimônia virtual realizada no Palácio Piratini, o programa RS Trabalho, Emprego e Renda – RS TER, que tem como objetivo gerar alternativas para o desenvolvimento econômico do Estado. A medida é coordenada pela Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Stas) e Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) e busca capacitar empreendedores para a gestão de negócios e geração de trabalho.

O governador Eduardo Leite (PSDB) destacou que o Estado tem um “povo trabalhador, sem medo de serviço, que gosta de trabalhar”. Com o projeto, Leite propõe desenvolver uma economia que apoie micros e pequenos empresários. “Queremos um desenvolvimento mais equânime e, fazendo isso, dando suporte a quem tem menos e ajudando para que possa ter condições de empreender no nosso Estado, para competir com outros Estados e até com outros países. A competitividade significa apoiar micros e pequenos empresários para que tenham apoio técnico, estímulo e recursos de crédito facilitado que os ajudem nos primeiros passos, os mais difíceis, e o RS TER vem nesse sentido. Quem vai efetivamente movimentar a roda da economia é o cidadão, e o Estado, dando suporte, dá escala à capacidade de indivíduos empreenderem e gerarem riqueza”, disse.

A iniciativa pretende disponibilizar três eixos estratégicos: o assessoramento à gestão, por ser um problema crônico e responsável pelo alto índice de mortalidade das empresas; crédito, por ser uma demanda urgente; e mercado, por criar as condições para ampliar o potencial de comercialização através de um arranjo institucional nos territórios. Essas questões vão possibilitar um ambiente favorável ao empreendedorismo, contribuindo com a implementação e/ou sustentabilidade econômico-financeira desses negócios, com desenvolvimento locorregional.

A secretária de Trabalho e Assistência Social, Regina Becker, afirmou que o projeto ajudará a sanar prejuízos causados pela pandemia de Covid-19. “Saúde e economia devem permanecer no foco, mas há um terceiro aspecto que surge com a perda da condição de sustentabilidade das pessoas: a insegurança social. É preciso abrir caminhos que minimizem as perdas e que possam conter o aumento das desigualdades. Renovar o contrato social, investir em capital humano, diversificar projetos que apostem no cooperativismo, na inovação e nas ações sociais e que tragam a preocupação socioambiental, a segurança alimentar e o bem-estar social são fundamentais”, explicou.

Podem ser beneficiados pelo programa os empreendedores da agricultura familiar, dos negócios informais, pequenos produtores rurais, microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas que tenham faturamento máximo de R$ 4,8 milhões por ano. Todas as informações sobre o RS TER estão disponíveis no site do governo do Estado.

Para acessar o RS TER, basta procurar um dos parceiros do programa:

• Agências FGTAS/Sine
• Prefeituras
• Instituições financeiras públicas (BRDE e Badesul)
• Cooperativas de crédito (Cresol, Sicredi e Sicoob)
• Sociedade garantidora de crédito (RS Garanti)
• Instituições de microfinanças (Casa do Microcrédito, Credisol, ICC Serra, Imembuí Microfinanças, ICC MAU, portosol, Credioeste, Crecerto e Banco da Família)

Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini

Compartilhe essa notícia: