Na manhã desta terça-feira (15) foi divulgada pela família a morte da atriz brasileira, Léa Lucas Garcia de Aguiar, vítima de um infarto aos 90 anos. Léa Garcia, como era conhecida no meio artístico, seria homenageada com o Troféu Oscarito, nesta terça-feira, durante a 51ª edição do Festival de Cinema de Gramado.
Nascida na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, no ano de 1933, a atriz é considerada uma das maiores do país no segmento, e contabiliza mais de 100 produções no currículo, incluindo cinema, teatro e televisão. Um dos seus papéis de maior destaque foi no teatro em 1956, com a peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes.
Após o sucesso no teatro, um filme foi feito depois, a partir da peça, com o nome Orfeu Negro e direção do francês Marcel Camus. Léa viveu a personagem Serafina no longa-metragem, diferente da peça onde atuava como Mira. Esse personagem rendeu a atriz o segundo lugar na Palma de Ouro, em Cannes, em 1957.
Já na tv brasileira, léa Garcia viveu seu auge com a vilã Rosa, da primeira versão de Escrava Isaura, no ano de 1976. A atriz também se destacou em novelas como Selva de Pedra e O Clone.
Seus últimos trabalhos foram em 2022, quando ela atuou nos longas Barba, Cabelo e Bigode, Pacificado e O Pai da Rita.