Os deputados federais tiveram de escolher entre o pagamento de precatórios ou a viabilização do Auxílio Brasil. Para evitar perdas nas eleições do próximo ano, a maioria ficou com a segunda opção.

Na decisão em 1º turno, quinta-feira passada, a proposta de emenda constitucional que adia os precatórios teve quatro votos além dos 308 necessários para aprovação. Nesta quarta-feira, o número de deputados favoráveis saltou para 323.

Difícil explicar

Dá para imaginar como será a reação dos eleitores, durante a campanha, ao encontrarem os parlamentares contrários ao programa que sucede ao Bolsa Família. Passarão a ser identificados como os que tiraram o pão da boca dos pobres por motivos partidários.

Um lado ficará mal

O governo federal não terá dinheiro no orçamento de 2022 para cumprir os dois compromissos, sob pena de ser enquadrado na Lei do Teto de Gastos. Os credores de precatórios, que têm direito a receber após sentenças transitadas em julgado, precisarão esperar.

Outro round

O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar, ontem, sobre a intenção de privatizar a Petrobras. Na entrevista à Rádio Cultura do Espírito Santo, chamou a estatal de “monstrengo que trabalha para que seus acionistas não tenham prejuízos”.

Disposto a chegar ao Planalto

Sergio Moro filiou-se ontem ao Partido Podemos. Ao começar o discurso, desculpou-se: “Se eventualmente eu não sou a melhor pessoa para discursar, posso assegurar que sou alguém em que vocês podem confiar. O Brasil não precisa de líderes que tenham voz bonita. O Brasil precisa de líderes que ouçam e atendam a voz do povo brasileiro.”

Com a força do currículo

Adiante, Moro justificou: “Após um ano morando fora, eu resolvi voltar. Não podia ficar quieto, sem falar o que penso, sem pelo menos tentar mais uma vez, com você, ajudar o país. Então resolvi fazer do jeito que me restava: entrando para a política, corrigindo isso de dentro para fora. (…) Até quem não gosta de mim reconhece isso. Disseram que reduzir crimes no Brasil e combater o crime organizado era impossível, mas isso foi feito.”

Tentar não custa

Canais de televisão estão em campo para viabilizar o que, por enquanto, é quase impossível: um debate entre o presidente Jair Bolsonaro e o candidato Sérgio Moro. Porém, de repente, quando menos se espera…

Fim do suspense

Dois anos e três dias após ter se desfiliado do PSL, Bolsonaro assinará ficha no Partido Liberal. Grande festa está sendo preparada para o dia 22 deste mês em Brasília.

Aproximação

O PSB sonha com a candidatura de Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, à Presidência da República. A conversa começou terça-feira num jantar, mas ainda falta o som do encontro das taças para fechar o acordo.

Inexiste verdade única

Às vésperas do ano eleitoral, vale lembrar: o conceito de Democracia é indissociável de termos como debate e convencimento.

Onde estão?

A chefia da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde divulgou ontem um dado alarmante: metade dos adultos entre 18 e 29 anos, que receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus, não retornou para a segunda.

Sem o esquema vacinal completo não se pode pensar em imunização coletiva para diminuir a circulação do vírus.

Impedidos

O Buser começou a atuar em junho de 2017 e pretende competir com os ônibus de empresas tradicionais no transporte intermunicipal de passageiros, usando tarifas mais baixas. Na metade deste ano, fez uma tentativa de se instalar no Rio Grande do Sul e teve de recuar. O DAER recolheu quatro ônibus e o Tribunal de Justiça impediu a continuidade das operações no mês passado.

Sinal de desistência

A direção do Buser ficou de formalizar o pedido de autorização à Secretaria dos Transportes do Estado, o que não ocorreu até ontem. Para que possam circular pelas rodovias, seus ônibus precisarão se submeter à fiscalização, como ocorre com as empresas registradas. A preocupação, antes de tudo, é garantir segurança aos passageiros.

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