Município realizou reunião com a Polícia Civil. Foto: Divulgação

O aumento dos casos de homicídios em Canoas foi a pauta de uma reunião ontem (7) entre o prefeito em exercício do município, Dr. Nedy Marques, e representantes da Polícia Civil. O encontro definiu que o cerco contra as facções criminosas que agem na cidade deverá ser reforçado.

O objetivo é impedir o avanço da criminalidade e que os conflitos desses grupos criminosos não coloquem em risco a segurança dos canoenses. O planejamento dos agentes é criar Operações de repressão à violência que é ocasionada pelo crime organizado.

Dr. Nedy Marques, classificou a reunião como muito produtiva. “Discutimos o cenário da criminalidade e uma série de ações conjuntas que devemos realizar para reforçar a segurança na nossa cidade. Coloquei a nossa Guarda Municipal à disposição e vamos trabalhar para tirar do papel o projeto do cercamento eletrônico, que será muito importante tanto para qualificar o trabalho de inteligência quanto para coibir a prática de crimes”, analisou.

O secretário de Segurança Pública, Marcelo Pitta, prometeu que a união de forças de segurança será uma das marcas das ações práticas em território canoense. “A integração entre a secretaria de Segurança, Brigada Militar e Guarda Municipal é importante para travar os índices, adotar estratégias para tomar terreno e buscar a prisão dos autores dos homicídios, assim como levar mais tranquilidade para a comunidade diretamente atingida pelas mortes”.

Segundo o delegado Mário Souza, diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), toda uma colaboração operacional e de inteligência da delegacia especializada está sendo colocado à disposição das autoridades policiais de Canoas. “Nós ouvimos a avaliação do prefeito do que está acontecendo e também apresentamos nosso diagnóstico. A primeira medida foi a criação da Operação Asfixia, que passa a contar com apoio da Guarda Municipal, em pontos principais onde ocorrem homicídios. E outras medidas, como operações especiais e o combate à lavagem de dinheiro para enfrentar e pressionar o crime organizado para que opte por não matar em Canoas”, afirmou.

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