Foto: Ricardo Stuckert / PR

Nesta quinta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente de Israel, Isaac Herzog. Lula usou suas redes sociais para informar que agradeceu o apoio de Israel na operação de retirada dos brasileiros do país e, ao mesmo tempo, reiterou a firme condenação do Brasil aos ataques promovidos pelo grupo Hamas, que o presidente classificou como atos terroristas.

“Agradeci o apoio para a operação de retirada dos brasileiros que desejam retornar ao nosso país. Reafirmei a condenação brasileira aos ataques terroristas e nossa solidariedade com os familiares das vítimas”, destacou o presidente.

Lula também aproveitou a oportunidade para fazer um apelo ao chefe de Estado israelense, solicitando que não faltem água, luz e remédios nos hospitais. Além disso, ele pediu a abertura de um corredor humanitário que permita às pessoas saírem da Faixa de Gaza, uma das áreas mais afetadas pelos recentes bombardeios e cercos militares na Palestina.

“Não é possível que os inocentes sejam vítimas da insanidade daqueles que querem a guerra. Transmiti meu apelo por um corredor humanitário para que as pessoas que queiram sair da Faixa de Gaza pelo Egito tenham segurança. E que o Brasil está à disposição para tentar encontrar um caminho para a paz”, afirmou o presidente.

É importante notar que em Israel, o sistema de governo é parlamentarista, onde o presidente é o chefe de Estado, e o Poder Executivo é exercido pelo primeiro-ministro, atualmente Benjamin Netanyahu.

A violência na região persiste, atingindo o sexto dia consecutivo, com intensos bombardeios na Faixa de Gaza, onde residem 2,3 milhões de palestinos. As autoridades locais já contabilizam 1,2 mil mortes e mais de 5 mil feridos, com pelo menos 180 mil pessoas desabrigadas.

Em Israel, a emissora pública Kan relata que o número de mortos aumentou para 1,3 mil desde o início dos ataques promovidos pelo grupo islâmico Hamas no último sábado.

Neste cenário crítico, o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) emitiu um alerta preocupante, indicando que suprimentos essenciais, incluindo comida e água, estavam em níveis perigosamente baixos em Gaza devido ao bloqueio imposto por Israel ao enclave.

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